De Zero a Cem

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Simpatia por encomenda


Todos temos medo. Seja da morte, do desconhecido ou do colega ao lado que também quer um emprego. No entanto, a forma como trabalhamos com ele é essencial para traçar um caminho de sucesso ou de completa paranóia.

Ao longo da minha vida, mesmo naquelas dinâmicas para quebrar o gelo onde classificamos uns aos outros com os melhores adjetivos do mundo, as primeiras impressões dessa pessoa que vos escreve não foram sempre positivas como se almeja.

Além dos calos na alma, a experiência de sermos tachados sem dó 24 horas por dia tem feito as pessoas mais céticas e resolutas quando falamos do conhecer o outro. Em vez de empatia - a famigerada habilidade de se colocar no lugar do outro, vivemos na era da simpatia por encomenda - distribuindo sorrisos em troca de... mais simpatia.

O que tenho aprendido nessas últimas semanas por aqui na cidade é como o fator medo pode influenciar de forma impressionante na performance das pessoas. Não sei bem se é o meio, se são os seres humanos ou se é - mais uma vez - coisa da minha cabeça.

Não sei a você, mas para mim: transparência é a chave.

Na madrugada #1


Papo com @micaelsilva e @onelag

O que o impresso faz que o digital (ainda) não consegue fazer - parte 2

Nessa segunda parte de texto proponho uma reflexão sobre como as limitações e as soluções visuais produzem diferentes resultados quando se fala na credibilidade informativa de um veículo.

Sites informativos muito parecidos: falta identidade ao jornalismo online brasileiro?

Se você ainda não leu, confira a primeira parte do texto.

O que o impresso faz que o digital (ainda) não consegue fazer

Mais como uma reflexão do que uma análise fundamentada em grandes teóricos da área, escrevo hoje em um exercício de auto-crítica. Muitos dos que acompanham minha trajetória sabem do meu olhar viciado pelo Digital, suas possibilidades e promessas.

Não sei se foi o pouco contato com os diários impressos na adolescência - fase decisiva para escolher a profissão que estudo hoje - ou talvez a minha paixão pela linguagem do audiovisual.

Poderia apontar aqui vários fatores, inclusive ecológicos (afinal tá na moda, não é mesmo?), do que não me agrada no papel. No entanto, no post de hoje farei um esforço para convence-los do inverso: o que o Impresso faz que o Digital (ainda?) não consegue fazer?