De Zero a Cem

De volta

Depois de uma longa pausa o dezeroacem vai voltar. Esse post é só para avisar aos meus quase 70 leitores - é, eu também fiquei surpreso quando abri o feedburner - que não desistam desse quase jornalista - falta só um ano para formar agora.

As postagens deixam de ser devezenquazenalmente para serem, pelo menos, bisemanais. Serão as vezes textos mais curtos, mas nada microbloguístico. Os textos novos agora terão títulos mesmo. Não que eu tenha parado de contar os dias, mas... em resumo, a nova proposta é quebrar a lógica da ordem cronólogica reversa.

Não sei bem como isso vai funcionar para os que me acompanham pelo feed, mas vai ser como se postasse no passado. Aguarde, você vai entender.

Repórter Cidadão

Dia 758

 Entrevista com Robson Leite

 
Robson Leite durante a palestra Cobertura de Mídias Convergentes em 18 de março de 2008.

Dia 731

"Afinal, o que faz um analista de mídias?"

Foi com essa pergunta que iniciei a primeira entrevista em vídeo de minha carreira. Assim mesmo: comecei com um afinal, acredita? O nervosismo, a pressão e a expectativa contriburam para a gafe na hora do gravando; Mas, vamos por partes que eu explico tudo...

Desde a primeira edição do workshop Estado de Minas: Em Pauta, ocorrida há quase um ano aqui na universidade, me perguntava quem/qual seria o profissional responsável por entender e propor soluções a um grande conglomerado midiático frente aos desafios que as novas mídias nos apresentam.

Este aqui do lado é Robson Leite. Ele é analista de mídias convergentes do grupo de comunicação Diários Associados, que além uma pá de empresas pelo país, controla em Belo Horizonte o jornal Estado de Minas, a TV Alterosa, a Rádio Guarani e o portal UAI, entre outras empresas.

Na noite da última quarta dia 18 , Robson esteve aqui em Viçosa para ministrar a palestra A Connvergência de Mídias no grupo Diários Associados/MG  durante a II Aula Inaugural do curso de Comunicação Social da UFV. Ele contou como o processo de convergência foi iniciado em 2007 com a integração do portal UAI na redação da TV Alterosa; falou sobre os cursos pelos quais os profissionais do grupo passam, bem como utilizou como exemplo reportagens realizadas pelo grupo que apontam tendências e experimentações no jornalismo.

Robson Leite e o professor Carlos D'Andréa na noite de quarta-feira (18)

Acredito que a principal mensagem deixada pelo analista é a idéia de que os conteúdos das ações convergentes, nome como são classificadas as reportagens que atravessam os veículos do grupo, não são concorrentes, como consumavam pensar os editores; e sim são complementares. Para exemplificar essas afirmações, Robson utilizou uma das metáforas mais bem colocadas na palestra, quando disse que as histórias contadas por meio dessas ações provocam uma espécie de efeito dominó: depois que cai (lida, ouvida ou assistida) a primeira peça (reportagem), as outras vão em sequência, fechando um ciclo (uma completando a outra).

Pensando nisso, o desafio agora - pelo menos na minha opnião - é encontrar novos formatos para essas reportagens, justamente porque pelo que percebi - ainda não acompanhei um ação convergente - as técnicas jornalísticas redacionais, bem como as passagens em vídeos ou as edições no aúdio, por exemplo, permanecem ainda como nas mídias comuns. A convergência acontece apenas na cabeça do espectador/ouvinte/usuário.

Um pouco mais cedo naquele mesmo dia, conversei com Robson em uma entrevista gravada em vídeo pelo Luiz Nemer e pela Michelly Oda. Perguntei algumas das questões das quais posteriormente ele falaria na palestra, somadas a indagações pessoais, incluindo uma pergunta que faço todas as vezes que encontro um palestrante que possa falar sobre conteúdos colaborativos.
Como o conteúdo gerado pelo usuário vai influenciar na linha editorial dos veículos que os recebem?
O resultado vocês poderão conferir até o próximo Domingo, prazo final que o D'Andréa nos deu para editar os conteúdos. Aguardem.
A primeira foto é do Rodrigo Vaz e a segunda de Maristela Leão.

Dia 720

Faz pouco mais de uma semana que iniciei meu 5º período em Jornalismo. Esse, segundo alguns de meus veteranos, é um dos momentos mais complicados no curso aqui da UFV, justamente pelo acúmulo de disciplinas práticas com demandas e cargas horárias muito pesadas.

Às segundas e terças curso a disciplina Edição, que por aqui é responsável pelo jornal laboratório OutrOlhar (cuja última edição você confere aqui). A atual proposta gráfico-editorial foi criada pelo professor Joaquim Lannes, também jornalista responsável pela publicação, cujo público alvo são os alunos de Ensino Médio de escolas públicas na cidade de Viçosa. Nesse semestre, devido a uma licença médica do referido professor, o jornal ficará sob o olhar de Ricardo Duarte, também da área de impresso no curso.

Na aula de hoje foi-nos apresentado o filme O Preço da Verdade, que entre outros assuntos discute a responsabilidade do jornalista com a veracidade das informações em uma matéria. Não sei se foi essa a real intenção do professor, mas o filme me fez pensar ainda mais sobre o funcionamento de uma redação jornalística. De fato, é complicado aproximar algumas das situações com a redação de um jornal laboratório, mas muito do corporativismo denunciado no filme é de fácil reconhecimento nas disciplinas responsáveis pela edição desse veículo em cursos de jornalismo no país. Digo isso não só por experiência própria, mas por relatos de colegas em outras universidades. Confiram o trailer e posteriormente o filme e tirem suas próprias conclusões.



Na próxima edição do jornal meu grupo será responsável pela editoria de Meio Ambiente. Assim, procurando sair do lugar comum, farei uma reportagem sobre Ciberativismo Verde.  entrei em contato com o Greenpeace, a WWF  e o João Caribé criador da rede social Ciberativismo no Ning. Aguardando respostas.

Dia 700

[«] parte 1
Somos todos calouros (parte 2)

Acredito que existem pelo menos duas formas distintas de contar a própria história: a primeira, notavelmente mais fácil, é quando enaltecemos nossas vitórias. A segunda, não sei se mais próxima do real, mas com certeza mais incômoda, é quando expomos os fracassos. Não quero transformar esses posts em uma série de clichês, muito menos em algo que tenha uma vibe auto-ajuda. Mas, preciso citar aqui um tweet que deu início a idéia dessa série: "o amor nos sustenta, mas o sofrimento nos ensina. Essa é uma das coisas mais difíceis de se aceitar: só se aprende (realmente) pela dor".

Não ser aprovado no vestibular no fim de 2006 (claramente!) não foi minha primeira derrota. Quando criança, levei umas boas lambadas por causa dos esportes. Acho que todo mundo deve, pelo menos uma vez, participar de uma pelada para ter certeza de que realmente aquela não é sua praia. Quem me conhece, sabe que as hipérboles ultrapassam as figuras de linguagem e invadem constantemente minha vida.  Eu não poderia simplesmente disputar o campeonatinho que rolava toda semana no fim da minha rua. Tinha que competir para valer e foi assim que ingressei em um time de futebol em um clube local.

Já havia passado mais da metade do ano de 1997 (acho). Naquela época com quase 10 anos, não poderia imaginar o quão difícil era ser o plantado (ou libero, como preferirem!). Apesar de ser o mais velho na turma, ao entrar naquela altura do ano, me tornei o calouro. Seguia todas as recomendações do treinador e não era ruim nos treinos como aposto que você leitor imagina! Não lhe culpo. Hoje sou nerd, mas naquela época, me destacava na área dominada pelos valentões justamente pela minha altura. (Hoje isso não faz diferença, tenho 1,71. ¬¬'').

Meu time ganhava com um boa frequêcia dos outros no clube, seja nos treinos oficiais ou naquelas competições organizadas para pais (e mães!) extravasarem nos fins de semana o grito de "vai filhão!". Apesar de não participar das jogadas decisivas, sentia-me parte das vitórias pelas espetaculares (pergunte ao meu treinador!) defesas que fazia quando era convocado nos fins de segundo tempo para a rodada de substituições. Assim, fui de reserva à titular em apenas dois meses. Uma assombrosa melhora, concorda? No entanto, os provérbios estão certos em dizer que quando mais rápida a subida, mais dura a queda.

Logo no primeiro jogo como titular, no início do primeiro tempo, em uma dividida, torci o joelho direito. Acho que até hoje ele não voltou muito bem... Sai chorando do campo. Quando encontrei meu pai só conseguia pedir duas coisas: gelol e desculpas. Foi aí que ouvi uma das frases que mais tem influência na pessoa que sou hoje: "Filho, o importante não é o resultado e sim a jornada que te trouxe até aqui".

Continua...

Dia 699


Quando entrei na universidade a dois anos não tinha muita consciência do papel que passaria a exercer enquanto acadêmico. Além de ser muito jovem e inexperiente (ainda sou, em certa medida), passei grande parte de minha vida escolar acreditando que aquele era um local cujo maior propósito era abastecer o mercado de trabalho com bons profissionais. Estava enganado.

Logo no primeiro mês de aulas, participando de eventos preparados para a recepção de calouros, um dos palestrantes conseguiu capturar minha (bem dispersa) atenção ao falar do tripé: Ensino, Pesquisa e Extensão, base das universidade aqui no país. Quem estudou (ou estuda) em uma já deve ter escutado essas palavras várias vezes, mas poucos tem consciência do compromisso que tanto os alunos, quanto professores e servidores, principalmente das instituições federais devem ter com essas atividades. A sociedade que paga os pesados impostos que sustentam o sistema educacional brasileiro quer mais que uma educação de qualidade formadora de técnicos. Ela espera soluções. Inovação.

Já estou a algumas semanas conversando com alguns calouros pelo orkut e recebo constantemente - mais até que no ano passado! - várias perguntas na minha página de recados que de certa forma giram em torno do mesmo assunto: porque fazer Jornalismo em Viçosa? A primeira parte da minha resposta não assustou a maioria justamente porque a situação de vários é muito parecida com a minha, quando ingressei no curso há dois anos; Não foi bem uma escolha. Logo em seguida, falo que mesmo com a disparidade de investimentos (vou falar mais disso ainda esse ano por aqui!) que padece um curso de apenas 8 frente aos mais de 80 anos de tradição agrária da universidade, o corpo docente esse ano estará completo, tendo pelo menos um professor efetivo por área.

O ponto chave dessas conversas que tenho é quando pergunto o que eles querem ao cursar uma universidade. Entre as mais variadas respostas, consegui encontrar um eixo comum. Como aqui no blog falo principalmente de jornalismo, me restringirei a exemplos do que as pessoas querem com esse curso (mesmo que isso possa ser aplicado a outros). A resposta? Conhecimento, know-how e profissão, sendo essas coisas diferentes, podendo ser complementares ou não.


Eu quero a Profissão

A grande maioria quer a profissão. Justificam que nasceram comunicativos, possuem  facilidade de falar em público e almejam posições de destaque na velha mídia. Esses são ainda usuais clichês que mesmo eu repetia a vários de meus amigos desde o ensino fundamental. O que os falta portanto para serem exímios comunicadores segundo os padrões é a técnica; por isso, decorem os manuais de redação dos grandes jornais, aprendam a falar no microfone sem soprar, como se portar frente uma câmera, como tratar uma fonte oficial... aprendam as técnicas, os modelos, os padrões. Frequentem também um bom curso de língua francesa, espanhola ou chinesa, porque inglês você a essa altura já deveria ser fluente.

O que o Ensino hoje nas universidades faz muitas vezes é isso. É basicamente doutrinador, graças ao sistema que privilegia resultados baseados em avaliações cujos critérios são pra lá de questionáveis. Assim, esse sistema acaba por não medir o conhecimento que cada um tem, mas sim o quanto o aluno consegue emular o profissional que o mercado quer (?). É importante ressaltar que o sucesso do graduado no entanto depende de outros fatores alheios a sua formação universitária...

Dessa forma, concordo com o que alguns ao ler esse texto poderão questionar: todo bom jornalista deve ter além de técnica, cultura! Isso é mais que claro, porém essa provém da capacidade que cada um tem de agregar informações ao longo da vida, muito mais do que qual universidade ele frequenta(rá) por 4 anos. É mais ou menos com esse pensamento de que cada um tem uma bagagem muito própria, que alguns tem defendido cursos de Jornalismo de 2 anos. Assim, o que se aprenderia nesse tempo? Técnica. E ratificando o que disse lá em cima, não é bem isso que nossa sociedade precisa agora.

Na segunda parte desse artigo, vou discutir a questão do Querer Conhecimento, apontando entre outras reflexões, os dilemas que o jornalismo está enfrentando. Na terceira e última parte, falarei um pouco sobre a minha visão de Know-how, do porque e principalmente de como aplicá-la à profissão que escolhi.

Dia 686

Somos todos calouros (parte 1)

Mais ou menos nessa mesma época no ano de 2007, quando soube que definitivamente não havia sido aprovado em nenhuma universidade pública, uma desesperança imensa me abateu. A decepção era clara e estava estampada na face de meus pais, meu irmão e de grandes amigos. Todos aqueles que depositaram suas esperanças em mim. Claro, um cara com o aquele histórico escolar não poderia ter falhado na única seleção que realmente importou-se durante toda sua vida. Novamente.

Um ano antes a resultado havia sido o mesmo e várias foram as justificativas: falta de atenção somada a facilidade de dispersão, já caraterísticas de minha personalidade; perda de foco, talvez graças ao acúmulo de funções no fim do ensino médio devida a comissão da problemática formatura; ou seria o excesso de auto-confiança, que me impediu de fazer o famigerado cursinho pré-vestibular naquele ano. Uma coisa era certa, não haveria outra chance porque eu não a queria.

Essas justificativas, por mais lógicas, não faziam sentido pra mim. Eu não queria mais persistir em um erro. Estava esgotado. Aquele sistema não era pra mim, eu não era – segundo as regras aplicadas naquele momento, apto a ingressar no maravilhoso mundo acadêmico. Eu estava fora, mais uma vez, dos rumos tão sonhados por nossa sociedade.

Continua...

Dia 678

Esse é post agrega uma conversa que se deu entre mim e o Wagner. Para quem ainda não está familiarizado o @ é com quem se fala no Twitter - serviço famoso de microblog mais utilizado no muindo. Acho que seria interessante antes de continuar a ler, dar uma passada aqui, incluindo os primeiros comentários lá no fim da página, para melhor contextualizar a discussão.

Sobre jornalismo e crowdsourcing

@Skellington Depois de muito #mimimi (por minha parte!) entendi que isso é tudo espontâneo, aleatório e incontrolável. Digo, mídias sociais.
@baiano O que não quer dizer que a gente seja obrigado a utilizar o mesmo espaço com essas novas variáveis variantes. #mimimi
@Skellington Mais ou menos sobre "isso" » http://twurl.nl/fbq5se | Que acha? Adianta... incentivar? Temos é que 'ensinar', penso assim. =D

Algum tempo depois:

@Skellington Hum, leu o link do @observatorio? Concorda que não temos como parar as 'invasões', mas devemos focar no 'crowdsourcing'? Mais ainda! Hoje li no @tdoria: "organizar as informações pode ser tão mais importante do que a própria geração do conteúdo ”. \\o
@baiano Cara, li sim. Mas essa participação precisa ter um nível de organização muito amplo e bem armado. Não é só simplesmente jogar jornalistas em meio aos leitores e vice-versa, achando que tudo vai funcionar bem. E eu concordo com o trecho que você citou do @tdoria. Além de formuladores e expositores de conteúdo, somos também, organizadores.
@Skellington Na realidade, já se produzem alguns conteúdos se as pessoas se sentem ligadas por um ideal (legendas por exemplo!) Falta pra mim isso que você disse de "amplo e bem armado", em outras palavras (mobilização). Sobre isso: http://escoladeredes.ning.com
@baiano A @thafullin entrou na discussão e já liberou sua visão quanto ao assunto.

@thafullin disse:

Eu li o artigo do @observatorio e penso que não se pode comparar o trabalho de um jornalista à simples disseminação de informação já que é muito mais amplo do que isso e não é qualquer um que pode fazê-lo. Não é só sair espalhando e compartilhando notícias por aí, deve-se apurar antes para ter qualidade de informação. Não tem como substituí-lo!

E ainda, a @BiaSalvatti entrou na conversa:

Acabo de ler o artigo. O jornalista só tem a informação porque obteve de alguém comum, porém além de escutar todos os lados do assunto, realizando assim a apuração, o jornalista ciente de todo o universo envolto ao caso, faz uma observação crítica (nem sempre certeira, é claro), mostrando assim, um ponto de vista novo para os leitores. Mas é de extrema importância que essa observação crítica seja feito afim de que os leitores criem suas próprias opiniões. Afinal, queremos ser formadores de opinião, sim, mas desde que sejam opiniões inteligentes.

Minhas impressões.

Comecemos por aqui: "não se pode comparar o trabalho de um jornalista à simples disseminação de informação" + "Não tem como substituí-lo!" (por @thafullin) e aqui: "é de extrema importância que (a) observação crítica seja feita afim de que os leitores criem suas próprias opiniões." (por @BiaSalvatti)

Para responder isso vou transpor alguns trechos do que comentei no blog do Castilho no Observatório da Imprensa no post Uma conversa com os leitores sobre a tal de crowdsourcing.

Acredito que as coisas vão acontecer de forma "espontânea" (ou como o próprio Castilho completa nos comentários do post): "naturalmente". Agora, com uma maior facilidade de acesso às ferramentas de distribuição e criação de conteúdos informativos (como os blogs), a tendência é que as pessoas assimilem atos como "comentar", "compartilhar" e "recomendar" no dia-a-dia.

O que enxergo é que temos uma geração de pessoas ainda nos primeiros estágios de aprendizagem na utilização de redes sociais, locais esses onde a maioria dos conteúdos é gerado pelos próprios usuários. Mesmo com uma enorme gama de fotos, posts, tweets e outros UGC, o jornalista (enquanto profissão) acredito que vá continuar desempenhando um papel fundamental, agora mais do que nunca, na organização, na escolha desses conteúdos e principalmente na lapidação dos mesmos, na busca da melhor ângulo, aquele que vai gerar um maior debate e posteriormente uma reflexão. Não é isso que aprendemos na faculdade? Procurar todos os lados de um fato, relatar da forma mais completa, em busca da... verdade? Porque não termos ajuda do maior interessado que são os leitores/ouvintes/espectadores?

A profissão que escolhemos vai continuar a existir, penso eu que grandes reportagens ainda serão (um dos) terrenos férteis para darmos o nosso melhor. O momento agora, acredito muito nisso, é pensarmos em como atingir esse público tão diverso que vem demonstrando cada vez menos interesse por esses velhos modelos nos negócios de informação. Hora de pensar em alternativas.